O termo trans pode ser a abreviação de várias palavras que expressam diferentes identidades, como transexual ou transgênero, ou até mesmo travesti. Por isso, para evitar classificações que correm o risco de serem excludentes, o asterisco é adicionado ao final da palavra transformando o termo trans em um termo guarda-chuva [umbrella term] – um termo englobador que estaria incluindo qualquer identidade trans “embaixo do guarda-chuva”. Daí a ideia do guarda-chuva. Além disso, o termo também pode incluir pessoas trans* que se identificam dentro e/ou fora do sistema normativo binário de gênero, ou seja, da ideia normativa que temos de “masculino” e “feminino” que forma um binário.
O uso do asterisco como um termo englobador, a meu ver, é menos estigmatizador e mais fluido, de modo que elimina classificações excludentes e abre também a possibilidade da pessoa se identificar como quiser. É importante ressaltar que a identidade é soberana e as pessoas trans* tem a palavra final quanto a sua própria identificação.
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” É importante ressaltar que a identidade é soberana e as pessoas tem a palavra final quanto a sua própria identificação.”
Acho que nunca li algo tão bonito assim em toda a minha vida.
Obrigada!
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Muito legal! :)
Da ideia normativa de masculino e feminino ou da padronização sobre o que é feminino e masculino? Quer dizer, vc diz para abolir esses termos ou para não nos deixarmos levar pela padronização e o significado que a sociedade dá a eles? Fiquei confusa, desculpe. Preciso de ajuda para entender. Sou uma feminista (cis) novata nesses termos e tudo mais e queria saber sobre isso. Obrigada!
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Olá, fui no protesto do center 3. Caí de paraquedas mas me senti no guarda-chuva das identidades plurais. Abraços!!!
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